O Governo defende que seja fixado em cinco euros o valor a cobrar na chamada tarifa social de Internet, medida que visa dar acesso à internet a famílias com menor poder económico a um preço reduzido, a partir de 1 de julho.
A medida foi aprovada na quinta-feira, em reunião do Conselho de Ministros (CM), e cada "pacote de nove serviços básicos" terá um limite de até 10 Giga por mês, anunciou Siza Vieira, ministro da Economia e da Transição Digital, na conferência após o CM.
Mais de 700 mil famílias com baixos rendimentos poderão vir a beneficiar do novo tarifário social.
Em entrevista ao Jornal Económico, o secretário de Estado para a Transição Digital, André de Aragão Azevedo, defendeu que seja aplicado um valor de cinco euros.
"Cinco euros é um valor simbólico pela tarifa social de internet", afirmou o governante.
Mas o valor da tarifa social de internet ainda terá de ser debatido com os operadores de telecomunicações.
Esta medida está inscrita no programa do Governo e na futura lei das telecomunicações que entrou no Parlamento em meados de abril.
A Apritel, que representa os operadores, recebeu com "surpresa" o anúncio do Governo sobre os até 10 Giga de largura de banda da futura tarifa social de Internet.
Em julho, o governo quer que os operadores já tenham na sua oferta tarifa social de internet para dar acesso a cidadãos com baixos rendimentos a acesso a serviços digitais.